Psicólogo foi filmado seguindo cantor e o matou com quase 50 facadas em bosque de Goiânia, diz delegado

Veja o momento em que o psicólogo segue o cantor que andava na calçada e quando o suspeito sai do bosque após o crime O psicólogo suspeito de matar o cantor...

Veja o momento em que o psicólogo segue o cantor que andava na calçada e quando o suspeito sai do bosque após o crime O psicólogo suspeito de matar o cantor Bruno Duarte foi filmado seguindo a vítima pouco antes da morte do cantor com 47 facadas, informou o delegado Vinícius Teles (veja acima). O músico foi morto no Bosque dos Buritis, em Goiânia. O suspeito confessou o crime no interrogatório, alegando legítima defesa. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp A defesa do psicólogo informou, nesta quinta-feira (7), que está aguardando o fechamento do inquérito para ter acesso às provas contra ele. Anteriormente, a defesa disse em nota que o psicólogo encontrou-se com Bruno por acaso e foi agredido verbalmente e, em legítima defesa, usou um canivete para se defender de uma faca (veja a nota completa ao final da reportagem). Nas imagens divulgadas pela Polícia Civil, é possível ver o momento em que o cantor anda na calçada do lado de fora do bosque, usando uma camisa branca. Logo em seguida, o suspeito aparece do lado de dentro do bosque, seguindo em direção ao cantor até saírem do ângulo da câmera, por voltas das 18h33. A polícia afirma que foi nesse momento em que o crime aconteceu. Seis minutos depois, o vídeo registrou quando o suspeito saiu do bosque sendo seguido por uma testemunha. Segundo o delegado Teles, esses elementos e o relato das testemunhas indicam que não houve legítima defesa. "Uma das testemunhas que ele correu atrás, ele deu uma rasteira. Depois que ele deu essa rasteira, ele aplicou os golpes e, depois que a vítima estava desfalecida e não esboçava qualquer reação, ele continuou realizando as agressões", contou o delegado. Psicólogo foi filmado seguindo cantor no Bosque dos Buritis, em Goiânia Divulgação/Polícia Civil A polícia ainda investiga se ele se passou pela ex para atrair a vítima. O delegado relatou que aguarda o laudo para confirmar os IPs. Segundo ele, a ex disse que o suspeito mandou prints para ela das conversas que teve com o Bruno se passando por ela. Com a investigação, o delegado relatou que o suspeito foi indiciado por homicídio com três qualificadoras: motivo torpe, emboscada e o meio cruel em razão do número excessivo de golpes que ele aplicou na vítima. Quando o crime aconteceu O músico foi encontrado morto no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, no dia 26 de julho. Os agentes da Guarda Civil Metropolitana encontraram o corpo próximo ao Monumento da Paz com sinais de facadas. No dia, o suspeito fugiu e foi investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). O corpo do músico foi velado no dia seguinte. Bruno Duarte foi encontrado morto no Setor Oeste, próximo ao Monumento da Paz, em Goiânia, Goiás Reprodução/Redes sociais de Bruno Duarte Prisão No dia 28 de julho, um psicólogo foi preso suspeito de ter matado Bruno. Segundo a Polícia Militar, o suspeito estava sendo ajudado pelo pai em Catalão. No momento da prisão, ele se identificou como professor universitário, mas sem informar onde. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Catalão. O psicólogo tem 32 anos e é técnico administrativo em uma instituição federal. Motivação Segundo a polícia, a motivação do crime seria porque o cantor Bruno estava em um relacionamento com a ex-companheira do psicólogo. Segundo o delegado, a separação entre o suspeito e a ex ocorreu em dezembro de 2024. Ainda segundo a polícia, cantor e a ex-esposa do psicólogo começaram a se relacionar em março deste ano e tinham um relacionamento ainda muito superficial. O delegado explicou que uma testemunha do crime relatou que, enquanto o psicólogo golpeava o cantor, disse que o suspeito falou: “você nunca mais vai mexer com mulher de ninguém”. Nota da defesa "No dia dos fatos, o Arthur encontrou-se com Bruno no Parque dos Buritis por acaso, sendo agredido verbalmente e, em legítima defesa, utilizou um canivete para se defender de uma faca. Não houve premeditação ou emboscada, sendo a luta corporal uma reação imediata à agressão sofrida. Que a defesa vai impetrar Pedidos de Liberdade e provar a Legitima defesa durante instrução do processo." 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.