Garota de programa que morreu espancada em boate foi agredida a pedido de gerente, diz polícia
Garota de programa que morreu espancada em boate foi agredida a pedido de gerente em Anápolis, Goiás Reprodução/TV Anhanguera A garota de programa Larissa C...

Garota de programa que morreu espancada em boate foi agredida a pedido de gerente em Anápolis, Goiás Reprodução/TV Anhanguera A garota de programa Larissa Cristina Nunes da Silva que morreu espancada em uma boate em Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi agredida a pedido da gerente do estabelecimento, segundo o delegado Jefferson Matos. De acordo com a Polícia Civil, três pessoas foram presas em flagrante suspeitas de homicídio qualificado. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa deles. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (5), no bairro Calixtolândia. De acordo com o delegado, a gerente do estabelecimento pediu ao proprietário da boate que encontrasse alguém para dar “um susto na vítima”. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp “A gerente da boate foi quem pediu ao proprietário que conseguisse essa mulher para espancar a vítima,”, explicou. Ainda segundo o delegado, a gerente e o proprietário, que são ex-companheiros, assistiram toda a cena do crime e por isso “aderiram à conduta da executora”. De acordo com a polícia, a suposta executora, a gerente e o proprietário da boate continuam presos. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: Garota de programa é espancada até a morte em boate, diz polícia OUTRO CASO: Garota de programa trans é morta próximo a universidade de Anápolis Cliente é preso suspeito de manter garota de programa presa em quarto de motel, em Goiás Entenda o caso Garota de programa é espancada até a morte em boate, diz polícia Segundo as investigações, dois dos suspeitos eram conhecidos da vítima. O delegado Jefferson Matos informou que a executora foi convencida a praticar o crime “através da gerente do estabelecimento comercial” (veja o vídeo acima). De acordo com ele, a gerente teria pedido que o ex-companheiro e proprietário encontrasse alguém para agredir a vítima, mas a motivação para o pedido ainda não foi esclarecida. O suspeito teria encontrado a executora e a levado até o local para cometer o crime. “Ocorre que quando a executora chegou no local, ela se armou com cassetete e desferiu vários golpes na vítima, nas costas, na cabeça, o que ocasionou a morte da vítima por traumatismo craniano”, explica o investigador. Ainda segundo ele, os suspeitos alegaram que queriam apenas lesionar a vítima, mas que a brutalidade da execução provocou a morte de Larissa. Segundo o delegado, a jovem não teve chance de reação e a polícia “não tem dúvida que a gerente da boate, juntamente com o proprietário, aderiu a conduta da executora em provocar a morte da vítima”. Ainda segundo ele, nenhum dos dois tentou intervir enquanto as agressões aconteciam. Os suspeitos foram presos no dia em que o crime aconteceu em uma ação das polícias Civil e Militar. Os suspeitos foram encaminhados à Unidade Prisional de Anápolis, permanecendo à disposição do Poder Judiciário. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás